Inspirada em reflexões pessoais e no trabalho do teórico Scott McCloud, a autora usa a linguagem dos quadrinhos para discutir a criação de personagens trans e a hegemonia dessa criação por parte de autores e autoras cisgêneros, explorando os estereótipos comumente usados, as estruturas narrativas cissexistas que se escondem por trás dessas representações e apresentando possibilidades de caminhos e estratégias para repensar esse trabalho. A história foi criada no final de 2019 e publicada em Janeiro de 2020 em seu perfil no instagram (@diana.salu), tendo ótima repercussão, e agora chega em versão impressa.

“Sensível à necessidade de multiplicar e de pluralizar as representações trans, Diana Salu nos convida a considerar “quanta pressão é posta numa gota se esperamos que ela represente o mar”. Na contra-correnteza da representatividade inclusiva neoliberal, neste livro a autora incentiva a olhar criticamente para o nosso imaginário cultural, a esmiuçar suas engrenagens e a reimaginá-lo. ” – Lino Arrudo, no prefácio da publicação