Um mapa para a porta do não retorno: notas sobre pertencimento Dionne Brand
uma cartografia subjetiva que reterritorializa a ambivalência da negritude
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Um mapa para a porta do não retorno: notas sobre pertencimento* de Dionne Brand, com apresentação de tatiana nascimento e tradução de Jess Oliveira e floresta, é um livro atemporal que explora a relevância e a natureza da identidade e do pertencimento num mundo culturalmente diverso. Trata-se de um livro poético e sensível sobre descoberta.
Valendo-se de cartografias, viagens, narrativas da infância no Caribe, jornadas pela paisagem canadense, ancestralidade africana, histórias, políticas, filosofias e literatura, Dionne Brand esboça as fronteiras cambiantes de um lar e de uma nação, a conexão com um lugar no Canadá e o mundo além.
O título, Um mapa para a porta do não retorno, faz referência tanto a um lugar na imaginação quanto a um ponto na história: a Passagem do Meio. Neste trabalho, Dionne Brand cria um mapa de sua própria arte e traz uma meditação sobre a negritude na diáspora.
“às vezes sinto que esse livro vai sair voando, como um beija-flor em busca de néctar ou como um mito negro drapetômano em busca de retorno.y voará não por ser um livro leve, o que ele não é; mas talvez por ser um livro negro do jeito que é: triste, muito bonito. acima de tudo onírico.dionne brand talha nessas imaginações y imagens sobre a diáspora negra nas américas (em vários tempos: pré e pós-colonial, o longo pós-colonial de até hoje, acho até que até amanhã) uma cartografia subjetiva que reterritorializa a ambivalência da negritude.”
tatiana nascimento, “refazendodesfazendo uma róta rôta”. Trecho da apresentação de Um mapa para a porta do não retorno: notas sobre pertencimento.
Sobre a autora:
Dionne Brand é poeta, romancista e ensaísta de renome. Seus textos são notáveis pela beleza da linguagem e pelo intenso engajamento com questões de justiça social, incluindo particularmente questões de gênero, sexualidade e raça. Seus escritos já receberam os seguintes prêmios: Governor General’s Award de poesia, Trillium Prize de literatura, Pat Lowther Award de poesia, Harbourfront Writers e Toronto Book Award.
Destacou-se primeiro como uma premiada poeta – e talvez seja até mais conhecida por sua poesia. No entanto, ela também obteve grande distinção e aclamação em poesia, não-ficção e filmes.
Dionne Brand publicou dezoito livros, contribuiu para dezessete antologias, escreveu dúzias de ensaios e artigos e, nos anos 1990, fez quatro documentários para o National Film Board. Foi professora visitante eminente na St. Lawrence University nos EUA e lecionou literatura e escrita criativa em universidades na Colúmbia Britânica e em Ontário. Além disso, ocupou a cadeira Ruth Wynn Woodward de estudos de mulheres na Simon Fraser University.
As credenciais literárias de Dionne Brand são numerosas. Seu último romance, Theory, ganhou o prêmio OCM BOCAS na categoria literatura caribenha em 2019, e figurou entre os melhores do ano no The Globe and Mail. Sua última coletânea de poesia, The Blue Clerk, foi finalista de poesia do Griffin Awards e abocanhou também o Trillium Book Prize. Sua coletânea Ossuaries levou o Griffin Award de poesia, ao passo que outras de suas coletâneas conquistaram os prêmios literários Governor General’s, Trillium Book Prize e Pat Lowther Memorial. Entre seus romances, In Another Place, Not Here foi selecionado como livro notável pelo New York Times e um dos melhores livros do ano pelo The Globe and Mail; At the Full and Change of the Moon foi selecionado como um dos melhores livros do ano pelo LA Times; e What We All Long For ganhou o Toronto Book Prize. Em 2006, Brand recebeu ainda o prêmio do Harbourfront Festival por sua contribuição ao mundo dos livros e da escrita e, de 2009 a 2012, ela foi laureada do Toronto’s Poet. Em 2017, ela foi nomeada para a Ordem do Canadá. Brand é professora na faculdade de inglês e de estudos teatrais da University of Guelph. Vive em Toronto.
*A capa que acompanha a publicação é uma ilustração do trabalho “Aliança por um Mundo Ensolarado ou A Cobra Grande em Rios Livres”, da artista Aline Baiana, feita pelas Terroristas del Amor, com coordenação visual de Rodrigo Martins.
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